Van Halen: uma banda de “duas caras”
Podemos dizer que pouquíssimas bandas tem o status de ter
duas fases clássicas, e Van Halen é uma delas.
Dividida pelos seus dois principais vocalistas, cada fase
tem um apelo diferente. A primeira, com o fanfarrão David Lee Roth é muito
menos pretenciosa, com grandes toques de humor, bem característicos de David, onde
o pano de fundo das músicas tratava basicamente o que todas as bandas de rock
dos anos 80 falavam: sexo, mulheres e festas! Ele ficou no posto de frontman da banda até 1985, quando suas
diferenças com os irmãos Van Halen se tornaram insustentáveis. Uma curiosidade
desta época é que Roth detestava sintetizadores e Eddie Van Halen compunha a
maioria das músicas com ele, justamente para implicar com o vocalista
(bem característica de Eddie...).
Em 1985, ninguém menos que o grande Frank Zappa indicou o
até então desconhecido Sammy Hagar para ocupar o posto vago de vocalista do Van
Halen. Foi neste período que a banda alcançou o maior sucesso mundial e as
maiores vendagem de discos, com letras mais profundas e reflexivas, sem perder
a pegada rock, característica do grupo. Curiosamente com os sintetizadores
liberados (Sammy é tecladista por formação) o grupo foi colocando cada vez
menos este instrumento em suas músicas. Vai saber porquê...
Qual fase é melhor? A resposta divide opiniões dos fãs, pois
como falamos no início do texto as duas fases são clássicas e repletas de
músicas e álbuns inspiradíssimos, onde vemos toda a banda entrosada e dando o máximo de si em cada
composição.
Van Halen - Jump (com David Lee Roth)
Van Halen - Can't stop loving you (com Sammy Hagar)
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