A cultura como um ciclo
Para absorver cultura, primeiramente temos que eliminar
rótulos e preconceitos. É necessário estarmos com a mente aberta para
compreender que há uma explicação para tudo. E observar. Entrar no mundo da história
que assistirmos, chorar ouvindo um lindo coral cantando, rir com os atores de
uma peça teatral, nos emocionar ao assistir uma coreografia de dança.
Nem todos estão aptos, ou dispostos, a absorver cultura.
Alguns não compreendem, e nem querem. Outros buscam entender melhor o porquê
das situações. A questão cultural está além da simples compreensão. Ela é
histórica. E nesse contexto, há muito o que entender, conhecer e sempre
aprender. Há muito material nesse campo. Muitos meios, regiões, tipos, nichos e
sempre terá.
Ao mesmo tempo, não é necessário estudo específico. Não é
necessário um conhecimento prévio. E além de uma mente aberta, é preciso,
também, um coração aberto. O interlocutor, o público, aquela pessoa que está
ali assistindo ou interagindo com a obra cultural, pode estar querendo receber
informação, adquirir conhecimento, estar somente a fim de se distrair, ou pura
e simplesmente está ali para se emocionar e prestigiar.
Essa é a beleza da cultura. Esse é o sentido do trabalho
cultural. Levar todos os tipos de mundos a um único lugar, transformando num só
mundo, sem distinção. Felizes as pessoas que participam e vivenciam esse
processo. Seja o expectador, o artista ou todos os responsáveis pelo meio de
campo, envolvidos para que o evento se realize, a cultura se dissemine, as
experiências se propaguem e o ciclo não se acabe.
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